Fala-se muito do valor do capital humano e da importância das pessoas para as empresas. Mas se as pessoas são o património mais valioso das empresas, será que estamos a fazer alguma coisa para o preservar e enriquecer? Se as empresas não estiverem dispostas a fazer nada, então para quê falar nisso?
Sabemos que pessoas mais preparadas e motivadas são pessoas mais felizes e pessoas mais felizes, trabalham melhor e alcançam melhores resultados.
Então este é um desafio em que todos ganham! Na verdade, uma percentagem significativa de pessoas deixa os empregos devido à falta de oportunidades de formação profissional e de desenvolvimento pessoal. Por essa razão, a oferta destas oportunidades constitui uma excelente prática de captação e retenção de talentos por parte das empresas, melhorando substancialmente o compromisso das equipas com a organização.
O grande desafio que se coloca às empresas de consultoria e formação é oferecer soluções inovadoras e atrativas que captem o interesse das pessoas num mundo cada vez mais exigente, transformativo e incerto. Como acompanhar a espiral de mudança que nos conduz? Como envolver as equipas, tornando a aprendizagem interessante e o trabalho compensador? Como encontrar os melhores canais de comunicação para nos sintonizarmos com as novas gerações? Qual o verdadeiro papel da tecnologia no mundo do trabalho e, sobretudo, nas relações humanas profissionais?
Pessoas devidamente treinadas para executar as suas tarefas com excelência são a chave para o sucesso de qualquer empresa.
Num mundo sempre “on”, em que tudo é igualmente excelente e o desempenho se aproxima da perfeição, o único “espaço” que resta onde inovar são as pessoas. Hoje, as pessoas desempenham um papel central na vertiginosa espiral de mudança alimentada pela tecnologia. A forma como trabalhamos nunca mais será a mesma e as competências de que precisamos serão dramaticamente diferentes. Tudo o que não pode ser “digitalizado” tornar-se-á extremamente valioso e, como tal, as aptidões exclusivamente humanas, como a criatividade, a imaginação, a intuição, a emoção e a ética, serão ainda mais importantes no futuro.
O conhecimento e a sabedoria constituem os valores mais duradouros em que podemos investir. Os líderes que reconhecem isto e o põem em prática são os verdadeiros visionários.